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Quenderlei Montesino Padilha presidiu a Associação dos Advogados de Ribeirão Preto no ano de 1987. Começou a trabalhar aos onze anos em um escritório de contabilidade. Com o tempo, reuniu todo o conhecimento adquirido com a contabilidade e escolheu a advocacia como profissão, graduando-se na pela Faculdade de Direito de São Carlos em 1974.
Fundou em 1977 o seu próprio escritório, atuando na área administrativa sem se afastar da sua clientela empresarial. Participou por cerca de 20 anos da política de classe da sua categoria. A atuação em entidades de classe começou em 1980, quando se candidatou a uma vaga nas comissões da Associação dos Advogados de Ribeirão Preto. Das comissões, Padilha foi galgando cargo por cargo na associação até ser eleito para a presidência, em 1987.
Como presidente da AARP, atuou efetivamente na Comissão Especial de Inquérito instituída pelo legislativo, em 18 de março de 1987, para apurar os incidentes ocorridos na Praça XV entre vereadores ambulantes e fiscais da Prefeitura.
No ano de 1988 foi eleito e nomeado diretor do departamento da biblioteca da AARP, onde arrecadou diversos equipamentos, dentre eles computadores, o que propiciou um avanço na época para o acesso à informação dos membros do referido órgão. No mesmo ano atuou junto à AARP, onde lutou pela manutenção da independência e autonomia da profissão do advogado e ajudou a afastar a ameaça da profissão ser vinculada ao Ministério do Trabalho.
Teve participação ativa na reforma da Constituição de 1988, onde junto a outros advogados debateu o assunto com o presidente da Comissão de Reforma, Dr. José Afonso, além de lutar pelas “Diretas Já”, onde participou do plebiscito “Acorda Brasil” e do movimento pró-diretas.
Depois disso, foi convidado a integrar a Diretoria da Subseção da OAB, ocupando o cargo de tesoureiro. Durante o biênio de 1989 a 1991 foi nomeado tesoureiro da diretoria da OAB/RP pelo então presidente Dr. João Pedro Palmieri.
Foi presidente da 12ª Subseção Ordem dos Advogados do Brasil de Ribeirão Preto no triênio 1991/1993, onde reivindicou a criação de tribunais regionais para Ribeirão Preto. Atuou veemente na proteção aos direitos humanos dos cidadãos, defendeu a sociedade contra abusos praticados pelas autoridades e participou da inauguração do novo prédio da Delegacia Regional de Polícia de Ribeirão Preto.
Nessa época, Quenderlei , juntamente com o Dr Miguelson David Isaac, Nilton Messias de Almeida e os deputados de Ribeirão, iniciaram uma luta para aprovação de projeto, tendo em vista a doação do terreno para a construção do Fórum Estadual de Ribeirão Preto. Dentre as conquistas mais importantes, alcançadas ao longo da atuação em entidade de classe, Padilha orgulhava-se de ter contribuído na luta pela construção do novo Fórum.
Em março de 1991, como presidente da OAB/RP e junto com o então deputado federal Marcelino Romano Machado protocolou pedido oficial junto ao TST em Brasília, onde reivindicaram a implantação do TRT em Ribeirão.
No mesmo período defendeu o direito da polícia de pedir documentos para qualquer pessoa e solicitar a sua condução a delegacia, contudo, defendeu que “a prisão somente por falta de documento é ilegal”. Em 27 de junho de 1992, também como presidente da OAB/RP, apurou com rigor todas as denúncias contra advogados que estariam agindo em conluio com os policiais acusados de corrupção.
Foi conselheiro da Ordem dos Advogados de São Paulo em 1993 a 1995. Foi, também, duas vezes conselheiro da Associação dos Advogados de Ribeirão Preto, onde foi eleito para o cargo de tesoureiro, secretário, vice-presidente e presidente. Foi tesoureiro da OAB Ribeirão Preto em 1989/1991.
Foi Conselheiro da Seccional da OAB Paulista, membro-fundador do Segundo Tribunal de Ética e Disciplina (triênio 1995/1997), membro da Quarta Turma do Conselho Seccional e membro da Comissão de Seleção.
Participou ativamente na criação da Justiça Federal de Ribeirão Preto, como também, juntamente com renomados colegas, lutou pela construção dos prédios da Justiça Federal e Fórum Estadual.
Recebeu homenagem da CRIMESP – Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo, com o título de Advogado do Ano.
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